Diário – leituras – Galvez, Imperador do Acre
Costumo repetir que tenho mais livros guardados para ler, do que tempo de vida para lê-los todos. Ou talvez eu sonhe com a imortalidade. Em todo caso, tenho a tal antibiblioteca de que falou Umberto Eco há algum tempo, aquela pilha de livros que compramos e esperamos o momento adequado para lê-los. Dessa forma, um critério maluco que inventei para retirar algum livro da pilha de espera e iniciar sua leitura, um critério entre outros, foi o falecimento de seu autor. Não é um critério absoluto, pois alguns dos autores de minha antibiblioteca já morreram há bastante tempo. Nesses casos há os critérios do tipo “alguém comentou”; o critério “batida de olho” em alguma capa; ou o critério de alguém me dizer “precisas ler esse livro” – claro que nesse último caso eu preciso ser convencido, o que nem sempre acontece. No caso desse Galvez, Imperador do Acre, o critério foi mesmo o falecimento do autor. O amazonense Márcio Souza faleceu em agosto de 2024, na sua Manaus natal. Pelo que ...